Domótica

Internet of Things

Com os inúmeros sensores que conectam os nossos dispositivos à Internet, a Vénus adquire a capacidade de interagir com o mundo exterior, ligando/desligando dispositivos, recolhendo informação de sensores ou monitorizar imagens.

O termo “domótica” surge como junção de domus, palavra latina que se refere a casa, e de informática ou robótica. A palavra encontra-se já dicionarizada, e os diversos dicionários referem-na como, o conjunto das técnicas e dos estudos tendentes a integrar na habitação todos os automatismos em matéria de segurança, de gestão de energia, de comunicação, entre outros. Apesar de alguns sistemas de iluminação e controlo remoto, serem usados desde há alguns anos em complexos habitacionais, a domótica surge num âmbito mais abrangente, num contexto da casa digital, e inclui as redes e dispositivos que agregam conforto e conveniência, bem como segurança, controlo de aquecimento, ar condicionado, preparação de alimentos, televisão, aparelhos de som, luzes, portão de entrada, portas, persianas e sistemas de segurança, estando todos integrados num sistema domótico. Implementada na arquitetura da casa desde o seu projeto inicial, a domótica permite, uma gestão avançada da maioria dos mecanismos disponíveis para os residentes no dia a dia, automatizando tarefas e otimizando recursos.

Os passos iniciais neste campo, foram dados no sentido de conceber mecanismos que permitissem controlar automaticamente aspetos diferentes como a iluminação, para que esta fosse, por exemplo, ativada quando a luz exterior se tornasse demasiado fraca. A climatização e a segurança, também foram alvo dos primeiros esforços, com o desenvolvimento de temporizadores e sensores de temperatura para aparelhos de ar condicionado, ou de alarmes com deteção de movimento para os vários compartimentos. Atualmente, com a evolução das tecnologias de comunicação, praticamente não existem limites para as capacidades da domótica.